quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Julio Le Parc

Argentino radicado na França Le Parc é um dos maiores nomes do movimento cinético no mundo e perto de completar 80 anos ele se mostra muito disposto e dinâmico. O movimento cinético já é cinqüentão e Júlio Le Parc estabeleceu através deste uma ponte com movimentos, digamos, subseqüentes. Tentando envolver cada vez mais o espectador, o artista está ainda em busca de novos suportes, assim, tirá-lo da passividade. Para confirmar sua inquietude artística, nada melhor do que sua exposição inaugurada na Galeria Nara Roesler, na capital paulista, onde ele apresenta 20 obras dando quase que total cobertura ao período de produção. Destaque para uma gigantesca instalação que foi projetada para a Bienal de Paris, em 1962, que passou por uma releitura para esta mostra no Brasil. Trata-se de uma obra circular, cujas paredes internas da estrutura refletem luzes e alteram a percepção de quem está dentro. É algo mais que um jogo lúdico. É sensação e reflexão o que ele propõe e tenta conjugar em sua arte. Mas toda obra do artista interceptam corpos em moviementos, o que mostra o espírito sempre visionário e libertário de Le Parc. Aliás, ele boicotou a Bienal de São Paulo do ano de 1969 por causa do Ato Institucional 5 -AI 5, que dava direitos absolutista ao regime militar. Em 1968, ele foi expulso da França por conta de seu ativismo político, tendo ficado fora daquele país apenas por seis meses. Não se liga em rótulosA produção sempre criativa dele se deve a não preocupação de ter ou não o seu trabalho associado aos artistas cinéticos ou ao movimento Op-art, dos anos 1960, onde se destacaram Vasarely e Bridget Riley. Ele disfarça quando perguntado sobre o assunto e responde: "A vida não é classificável, só a arte". Na verdade ele se recusa a ser reduzido simplemente a uma escola ou a um catálogo histórico. Júlio é consciente de que: se a sociedade avança a arte também tem de avançar. E uma de suas teorias é a obra "Circles Virtuels" com inspiração no poeta Jorge Luiz Borges, leva o espectador a lidar com seus confrontos internos. Em sua mostra o artista se apresenta muito modesto e não utiliza material raro para chamar mais atenção ou valorizar sua obra. Utiliza-se de coisas comuns como plástico, madeira, aço inox e tinta acrílica, mas não deixa de criar obras de grande impacto e compleixidade, exposta na galeria. Mas ele já chegou a utilizar fios de nylon que davam belos efeitos e desenvolveu até um sistema ótico em uma de suas obras, cuja encontra-se na Galeria Pacífico, em Bueno Aires. Apesar de ser um artista que utiliza a mídia virtual em seu dia-a-dia como suporte para sua arte, mesmo assim ele contesta o modo como

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Joan Miró



Nasceu em Barcelona em 1893 e morreu em 1983 em Mallorca ( Espanha). Pertenceu ao grupo dos artistas surrealistas. Em 1954 ganhou o prêmio de gravura da Bienal de Veneza.
Os elementos de sua linguagem artística foram os pontos e linhas passando a usar básicamente o branco e o preto.
Obra :A Lição de Ski, 1966, óleo sobre tela, 70 x 105 cm.

Sam Francis





Nasceu em California em 1923 e faleceu em 1994. Pertence a segunda geração de expressionistas abstractos. Suas obras consistem em telas pintadas a óleo com grandes dimensões onde há cores vivas e contrastantes, salpicas ou espatuladas. Grande parte do fundo branco da tela fica visível. Uma de suas obras é o Azul e Amarillo de 75,6 x 56 cm, pintado em 1954 em aquarela sobre papel.

domingo, 18 de outubro de 2009

Jean Dubuffet



Jean Philippe Arthur Dubuffet, nasceu em Le Havre, 31 de julho de 1901 e morreu em paris 2 de Maio de 1985. Era um pintor francês e desenvolveu trabalhos parcialmente figurativos, em que utilizou, de forma crua e rude, materiais insólitos. As figuras apresentam cores arbitrárias, aplicadas de modo pouco convencional, e são definidas pelos seus contornos, obtidos através de sulcos e mutilações da superfície da tela, num efeito próximo do graffiti . Uma de suas obras é o autoretrato. 1966, dimensão: 25 x 16,5 cm. Material: tela de vinil.

Localização e informações gerais







O museu de arte contemporânea (MAC) de São Paulo possui duas unidades: a do parque do Ibirapuera e a da Cidade Universitária (USP).
O MAC da Cidade Universitária fica aberto de terça à sexta das 10h às 18h, de sábado, domingo e feriados das 10h às 16h, segunda feira fecha. E ele se localiza na USP rua da reitoria 160. Seu telefone é 3091-3039 e seu fax 3812-0218.
Já o MAC do Ibirapuera fica aberto de terça a domingo das 10h às 18h, segunda fecha. Ele se localiza no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, no 3º piso no parque Ibirapuera. Estacionamento no parque com zona azul. Seu telefone é 5573-9932.


Ingressos gratuitos

Victor Vasarely



Nasceu em 1908 na Hungria e morreu em 1997 em Paris. Foi pintor e escultor. Em 1946 optou pela arte construtivista e geometria abstracta. Seus quadros foram constituídos por variação de círculos, quadrados e triângulos, com gradações de cores para criar imagens abstractas e ondulantes. Vasarely é um dos principais artistas do movimento Op Art ( arte óptica), Suas obras provocam sensação de dinamismo. Uma de suas obras é o Chillan, 1951, Óleo s/tela. 86,6 x 80 cm.



Histórico


Ele foi criado em 1963 quando a universidade de São Paulo recebeu de Francisco Matarazzo Sobrinho, o acervo do MAM. Além desse acervo, Matarazzo e sua mulher Yolanda Penteado doaram suas coleções particulares para o museu.
Nesse ano (2009) está sendo criado o MAC no Ibirapuera, que terá várias atividades para o público, como ateliês, atividades educativas e uma intensa programação.